Argumento
O artista da Galiza Óscar Raña é cultor de uma banda desenhada de expressão experimental ou artística. Por um lado, empregando a composição de página ou diagramação em vinhetas de uma prancha, todos os seus trabalhos insuflam a ideia de uma sequencialização e/ou de narratividade que conduz o olhar do leitor. Por outro, o seu uso de não-figuração, abstração ou representações de ícones isolados, fragmentos geométricos ou “fiapos” de imagens, descarrila os protocolos expectáveis de leitura.
Talvez um poema, talvez a descrição de um objecto no espaço, um dissolvendo o outro. Talvez.